Abre-se o estrondoso curral
Fecha-se a alegria do contemporâneo
Contrapostos, algo momentâneo
Uma cólica intestinal
Opções aparecem e desobedecem indiscretas
Amadores e solitários resplandecem seus excretas
Vultos e vozes faladas pela vista
Medos e poses mudadas pela crista
Lado a lado os lugares do destino
Livro a livro às promessas desatino
Luzes das sombras apaziguam os desempregados
Velas obscuras iluminam os sossegados
Se calam, se ouvem, se escutam
É mais da dinâmica do movimento material
Se vivem, se socam, se amam
É menos de tempo para dissolver sangue arterial.
quarta-feira, 11 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Expressões Críticas
Os ouvidos que escrevem nosso futuro
Já não se seguem mais perseguidas
Nem mais se maltratam as rosas do fruto maduro
Nem mais se esquivam das feras sucumbidas
A opacidade que reflete o objeto baça
É tão iluminada quanto os sóis do destino
Que padecem do que vos faça
Que estremecem ao desatino
Ninguém mais ficará depois da voz
Todos estarão antes do sonho
Nunca me disseram que era feroz
Nunca foi verdade aquele riso risonho
A beleza das ricas expressões definitivas
Entristecem o redator dos momentos serenos
Levando a persuadir mais fugitivas
Levando a renegar o que seremos
Que a humildade dos casais divinos e alados
Espalhe-se por toda a imensa esfera
E amem os demais calados
E amem os que menos espera
Deus disse ao homem o que fazer
Homens tentam negar o que dizer
Templos para a mentira corromper
E na ingenuidade da malícia padecer.
Já não se seguem mais perseguidas
Nem mais se maltratam as rosas do fruto maduro
Nem mais se esquivam das feras sucumbidas
A opacidade que reflete o objeto baça
É tão iluminada quanto os sóis do destino
Que padecem do que vos faça
Que estremecem ao desatino
Ninguém mais ficará depois da voz
Todos estarão antes do sonho
Nunca me disseram que era feroz
Nunca foi verdade aquele riso risonho
A beleza das ricas expressões definitivas
Entristecem o redator dos momentos serenos
Levando a persuadir mais fugitivas
Levando a renegar o que seremos
Que a humildade dos casais divinos e alados
Espalhe-se por toda a imensa esfera
E amem os demais calados
E amem os que menos espera
Deus disse ao homem o que fazer
Homens tentam negar o que dizer
Templos para a mentira corromper
E na ingenuidade da malícia padecer.
domingo, 8 de março de 2009
Som Industrial
Venha me vender sua troca
Saia pra cair ao trabalho
Seja instrumento da indústria
Coma e beba de meu som
Pra seguir sem coração na canção
É mais fácil atender à pressão
Que desatona, da alma, a agonia
Quando lavo meu calçado à pia
Os pandeiros do carnaval atrasado
Se empregam em alto risco ideológico
Pois se cortam pelo parasita mutualista
E se entregam ao paraíso, na palafita
Não despreze a cultura popular
Ela não sabe “se cuidar”
Por isso diga o que Vale
Da montanha ao abismo
Seja o mundo, monte o ser
Viva ontem como amanhã
Pense em amar, ame sem pensar
Veja o som que toca em sua alma
Saia pra cair ao trabalho
Seja instrumento da indústria
Coma e beba de meu som
Pra seguir sem coração na canção
É mais fácil atender à pressão
Que desatona, da alma, a agonia
Quando lavo meu calçado à pia
Os pandeiros do carnaval atrasado
Se empregam em alto risco ideológico
Pois se cortam pelo parasita mutualista
E se entregam ao paraíso, na palafita
Não despreze a cultura popular
Ela não sabe “se cuidar”
Por isso diga o que Vale
Da montanha ao abismo
Seja o mundo, monte o ser
Viva ontem como amanhã
Pense em amar, ame sem pensar
Veja o som que toca em sua alma
Sexo
Eu sinto meus olhos decaírem
Nas lágrimas daquele sentimento feio
Pela sutileza em que veio
Resplandecer ao se ver partirem
Segue, na humildade, um grande segredo
Que não pode se partir pelo medo
Pois a linda frieza que espera esperançosa
É fácil trocada pela carne voluptuosa
Não diga que eu falo inverdades
Não fale que eu digo maldades
Apenas ouça o silêncio do apito
Na labareda do fogo que foi mito
O que alguém esconde com poder
Pode até parecer que vai desaparecer
E de tantas todas vezes que tentei ir embora
Creio, é o que deves ver agora
Nunca pense que o triângulo perfeito
Pode fazer da malícia o bem-feito
Sempre que eu disser sobre a luz
Vem e acaba com a sede que me seduz.
Nas lágrimas daquele sentimento feio
Pela sutileza em que veio
Resplandecer ao se ver partirem
Segue, na humildade, um grande segredo
Que não pode se partir pelo medo
Pois a linda frieza que espera esperançosa
É fácil trocada pela carne voluptuosa
Não diga que eu falo inverdades
Não fale que eu digo maldades
Apenas ouça o silêncio do apito
Na labareda do fogo que foi mito
O que alguém esconde com poder
Pode até parecer que vai desaparecer
E de tantas todas vezes que tentei ir embora
Creio, é o que deves ver agora
Nunca pense que o triângulo perfeito
Pode fazer da malícia o bem-feito
Sempre que eu disser sobre a luz
Vem e acaba com a sede que me seduz.
Cultura da Religião Científica
Na promessa serena da esperança
Prende-se um cardume alado
Que por dúvidas nunca alcança
O tão sonhado céu estrelado
Mas não de olhar é o medo
Da modernidade do ar de viajar
Pra não ter mais o que pensar
Pois o planeta da alma severa
Conserta a cada sol de primavera
A felicidade em cada olhar
Da límpida esfera nuclear
E se for embora, partir
Àquela esperança retornarei
Pra num dia te lembrar, sorrir
Pelas divinas sombras que começarei
O sonho que vale uma alma
Repete o todo e tudo de verdade
De respirar em fraternidade
E remover a fúria da calma
Vem, sede sedenta de sódio
Vai, voa, canta, repudia meu ódio
Soma as metades do espírito
Que me livra do sonho redito
Pra na irmandade do amor mergulhar
Pois de você o que só vale é amar
O signo da luz do teu cabelo
É como Deus em selo
De toda a cultura da ciência religiosa se recatar
Só de amanhecer após tua alma pairar
Vem ver o que eu tenho a mostrar
O arqueiro desarmado falece
Da luta com o cavaleiro que padece
Em sombras e quedas, nem escuta a fala
Da flor da minha vida despetalada
A história vai lembrar de tudo e todos
Que, em conjunto, nem anodos ou catodos
Conseguiram a reversa energia romper
Apenas ao fato de saber crer
Amar é a ficção verdadeira da verdade
Expressa na mais simples realidade
Das almas espirituais ligar
Pra nunca mais separar
A súplica terminada não foi concluída
Por você, em suma, será concedida
A honra dos naturais humanos da terra
De em seu ser compor a era
Da paz pura e divina, o valor completo da vida
Prende-se um cardume alado
Que por dúvidas nunca alcança
O tão sonhado céu estrelado
Mas não de olhar é o medo
Da modernidade do ar de viajar
Pra não ter mais o que pensar
Pois o planeta da alma severa
Conserta a cada sol de primavera
A felicidade em cada olhar
Da límpida esfera nuclear
E se for embora, partir
Àquela esperança retornarei
Pra num dia te lembrar, sorrir
Pelas divinas sombras que começarei
O sonho que vale uma alma
Repete o todo e tudo de verdade
De respirar em fraternidade
E remover a fúria da calma
Vem, sede sedenta de sódio
Vai, voa, canta, repudia meu ódio
Soma as metades do espírito
Que me livra do sonho redito
Pra na irmandade do amor mergulhar
Pois de você o que só vale é amar
O signo da luz do teu cabelo
É como Deus em selo
De toda a cultura da ciência religiosa se recatar
Só de amanhecer após tua alma pairar
Vem ver o que eu tenho a mostrar
O arqueiro desarmado falece
Da luta com o cavaleiro que padece
Em sombras e quedas, nem escuta a fala
Da flor da minha vida despetalada
A história vai lembrar de tudo e todos
Que, em conjunto, nem anodos ou catodos
Conseguiram a reversa energia romper
Apenas ao fato de saber crer
Amar é a ficção verdadeira da verdade
Expressa na mais simples realidade
Das almas espirituais ligar
Pra nunca mais separar
A súplica terminada não foi concluída
Por você, em suma, será concedida
A honra dos naturais humanos da terra
De em seu ser compor a era
Da paz pura e divina, o valor completo da vida
Faça!
Linda, desce e levanta meu ânimo
Prenda, solte e deixe cair o encanto
Viva, morra de vontade de ser divina
Canta, cale-se ao som do universo
Duas, uma vez é o necessário
Lua, clara como o sol da manhã
Julga, liberte a minha alma cerebral
Parta, remonte o meu coração
Faça, pare de sentir ao contrário
Ouça, diga o que precisa ser dito
Sinta, durma com o anjo desalmado
Ame, termine o que nunca começou
Saia, entre na verdade indecente
Finja, para de emitir desmentiras
Lute, desista de alcançar o invisível
Morra, viva pelo objeto divino
Anda, fique em sua casa
Fuja, pare de correr contra o tempo
Ligue, cancele a explosão profana
Monte, destrua o Vale sombrio de tristeza
Seja, viva, sinta, monte e morra
Morra de viver por sentir
Sinta o tempo de ser!
Prenda, solte e deixe cair o encanto
Viva, morra de vontade de ser divina
Canta, cale-se ao som do universo
Duas, uma vez é o necessário
Lua, clara como o sol da manhã
Julga, liberte a minha alma cerebral
Parta, remonte o meu coração
Faça, pare de sentir ao contrário
Ouça, diga o que precisa ser dito
Sinta, durma com o anjo desalmado
Ame, termine o que nunca começou
Saia, entre na verdade indecente
Finja, para de emitir desmentiras
Lute, desista de alcançar o invisível
Morra, viva pelo objeto divino
Anda, fique em sua casa
Fuja, pare de correr contra o tempo
Ligue, cancele a explosão profana
Monte, destrua o Vale sombrio de tristeza
Seja, viva, sinta, monte e morra
Morra de viver por sentir
Sinta o tempo de ser!
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